Grupo de Carlos Alfredo.
Você pode dizer que eu sou um sonhador,
mas eu não sou o único.
Espero que um dia você se junte a nós
e o mundo será um só.
O grupo de Alfredo e Luis:
Quando o primeiro pato se cansa, volta à cauda do bando e deixa seu lugar para outro, que sobe ao vértice deste V invertido que os patos desenham no ar. Todos vão se alternando, atrás e na frente. Segundo meu amigo Juan Díaz Bordenave3 que não é patólogo mas conhece patos, nenhum pato se crê um superpato para voar na frente, nem subpato para marchar atrás. Os patos não perderam o senso comum.
Eduardo Galeano.
Grupo de Anabelle Lages.
Dia 22 de novembro, recebi de um grande amigo um pedido de ajuda. Em forma de vídeo, nos conta a história de uma família que vive no município de Baldim, próximo a Belo Horizonte. Por estarmos nessa época do ano, caso fosse esperta, poderia fazer proveito de toda atmosfera de compaixão e de amor ao próximo trazida por aquele simpático senhor do saco vermelho, ou mesmo, dos sonhos que todos temos de um mundo mais justo e da esperança proporcionada pela passagem do dia 31 de dezembro para 01 de janeiro. Afinal, no natal, nosso coração amolece, ou seria apenas algum efeito colateral causado pelas musiquinhas irritantes que tocam sem cessar nos shopping centers e na televisão? A verdade é que não acredito ser necessário estarmos próximos do natal e do ano novo para nos comovermos com essa história.
Essa é a história de sete irmãos, dos quais três têm paralisia cerebral com atraso no D.N.P.M (Desenvolvimento neuro psico motor). Fugindo do incompreensível vocabulário médico, significa que desde os 8 meses de idade, a Valeria, que hoje tem 20 anos, e nunca teve uma cadeira de rodas, passa a maior parte de sua vida dentro de um carrinho de mão. O carrinho ao qual me refiro é desses carrinhos de obra, de carregar cimento. O Adenízio, que tem 18 anos, aparece no vídeo em uma cadeira, mas ele está sofrendo muito lá porque o aparelho não é o apropriado para sua condição de saúde, ou seja, não tem sustentação o que faz com que ele caia o tempo todo. Dos três, o único que vai à escola é o João Carlos (12 anos). Entretanto, para que isso aconteça, Dona Mariza, a mãe das crianças, precisa gastar cerca de R$ 150,00 todo mês, o transporte é feito de ônibus.
Além disso, é importante dizer, Mariza não pode trabalhar fora, já que os meninos demandam cuidados constantes. Isso significa que a principal renda da família, compreende os dois salários mínimos relativos às aposentadorias dos filhos mais velhos. Além das cadeiras apropriadas, que custam em torno dos R$ 1.200 reais cada uma e devem ser encomendadas após uma fisioterapeuta medir as crianças, eles também precisam de fraldas SXG de 15 a 24 Kgs. Outra informação importante, como todos nós, os meninos também fazem planos para o próximo ano, a Valéria quer conhecer o cantor sertanejo Eduardo Costa, o João quer ser policial, e o Adenizio fazendeiro.
Pelos princípios do respeito, da justiça e da transparência, as doações, seus respectivos doadores e, espero seja rápido, os recibos de compra das cadeiras e das fraldas estarão disponíveis de forma virtual no seguinte endereço: http://solidariosanonimosdonacoes.blogspot.com/
. Para aqueles que, porventura, desejarem tomar um café, mesmo simples, com a família Freire, estou segura que será uma alegria para eles recebê-los.
As doações poderão ser depositadas na Caixa Econômica Federal em nome de Luis González: operação 01, Agencia: 2187, Conta Corrente: 8287-4, ou entregues a qualquer hora, também em nome de Alfredo e/ou Luis González, na portaria do seguinte endereço, Edificio Trade Center, Av. Contorno 6283, sala 807. Ou ainda, caso queira, podemos buscá-las pessoalmente, para isso basta nos ligar, meu telefone é 3187537020, o do Alfredo é 9975-9021 e o do Luis é 9954-9579. Ainda, caso queira conversar com a Mariza, o telefone dela é 9854.4479. Caso opte pelo depósito pedimos, por favor, seja nos enviado um e-mail informando o valor e nome completo.
Um beijo,
Anabelle Lages